Empreendedores da Fé: os novos apóstolos e a inovação teológica

O culto cristão na pós-modernidade: parte 3 — as condições para o surgimento da adoração espontânea

Leonardo Cruz
13 min readOct 31, 2019
Mike Bickle e Bill Johnson, dois líderes neo-carismáticos importantes, em conferência na Bethel Church, Redding — Califórnia (Foto: Bethel TV)

Na segunda parte desta série, vimos como a adoração extravagante provocou uma revolução no culto da igreja contemporânea. Embora o movimento tenha perdido sua força, suas ideias ganharam novos significados em um espaço de tempo muito curto. Antes de analisarmos quais são as pessoas que levaram adiante o legado da adoração extravagante, precisamos analisar as condições que tornaram possível o surgimento da adoração espontânea.

A cultura da autenticidade

“A autenticidade envolve originalidade: ela exige uma revolta contra as convenções.” (Charles Taylor)¹

As memórias acerca dos anos 1960 geralmente giram em torno de seus últimos anos. Um turbilhão de mudanças significativas a nível científico, social, econômico, político e cultural; questiona-se tabus relacionados a ideias de classe, gênero, raça; tudo isso enquanto se caminha pelo auge da Guerra Fria.

Uma enormidade de eventos heterogêneos marcou a mentalidade do Ocidente: desde a aterrissagem do homem na Lua ao assassinato de Martin Luther King, passando pelo festival de Woodstock e manifestações dos movimentos gay e feminista. Isso tudo apenas nos anos 1968–69.

Charles Taylor (Foto: Britannica.com)

Entretanto, tudo isso foi possível por conta de um espírito comum àqueles que participaram ativamente de cada um desses eventos. Charles Taylor, em A Ética da Autenticidade, percebe que, se compararmos os novos movimentos surgidos a partir dos anos 1960, vemos em suas camadas mais profundas um anseio fundamental, fruto de mudanças culturais dos últimos três séculos na história do Ocidente— a busca pela autenticidade. Isso se traduz em um ideal moral que se fundamenta nas ideias de superior e melhor:

O que quero dizer com um ideal moral? Quero dizer: uma imagem do que seria um modo de vida melhor ou superior, em que “melhor” e “superior” são definidos não em termos do que já desejamos ou precisamos, mas oferecem um padrão daquilo que deveríamos desejar.²

Em outras palavras, segundo Taylor, “melhor” e “superior” deixaram de ser adjetivos que usamos para descrever nosso estado em relação àquilo que desejamos. Eles se tornaram o próprio desejo.

Assim, se torna mais evidente perceber as razões por trás dos questionamentos de vários tabus. Se antes alguém deveria se adequar “melhor” ou ter habilidades “superiores” dentro de uma determinada estrutura (uma família estável ou um emprego bem remunerado), agora o problema estaria nas estruturas, fossem elas sociais, culturais, históricas e até mesmo religiosas — tudo precisaria ser alterado pensando no bem-estar individual. Diz Taylor:

Uma vez que a sociedade não tenha mais uma estrutura sagrada, uma vez que os arranjos sociais e os modos de ação não estejam mais fundamentados na ordem das coisas ou na vontade de Deus, eles estão, de certo modo, em disputa. Eles podem ser redesenhados com seus efeitos voltados para a felicidade e bem-estar dos indivíduos como nosso objetivo.³

A busca por esse bem-estar individual pode estar relacionada a qualquer coisa. Alguém pode simplesmente querer ganhar mais dinheiro, ou querer novas experiências sexuais, ou, ainda, querer ter um relacionamento mais profundo com Deus. Entretanto, o crivo para essas experiências não estaria mais em padrões externos objetivos, mas na vontade dos sujeitos.

Movimentos neo-carismáticos

A geração de jovens cristãos que viveu durante os anos 1960 protagonizou uma ruptura importante no evangelicalismo como um todo, afetando especialmente os pentecostais. A partir daquilo que estes vivenciaram na busca do “melhor” e “superior”, viram na tradição do sistema denominacional barreiras que impediriam que duas pessoas se fizessem presentes nos cultos: aqueles que não eram cristãos e o Espírito Santo. A organização das igrejas reforçaria as brigas por poder e status denominacional, e a teologia e prática do pentecostalismo tradicional restringiria as possibilidades de uma experiência melhor e mais autêntica do sobrenatural. Assim, nos anos 1980, a manifestação do dom de línguas dividia espaço com o que era chamado de “curas divinas”, “sinais e maravilhas”, e “liberação do Espírito”, algo que não estava presente no movimento pentecostal tradicional, nem nas igrejas carismáticas, as tradicionais renovadas. Por isso, aqueles que propunham esta nova experiência de culto foram chamados de movimentos neo-carismáticos.

John Wimber (1934–1997), fundador da Vineyard Church (Foto: vineyardusa.org)

Um momento importante do redirecionamento do evangelicalismo a uma perspectiva que prioriza a experiência de “sinais e maravilhas” foi a aproximação entre John Wimber (1934–1997) e C. Peter Wagner (1930–2016). Wimber, vindo de uma criação em igrejas quaker, foi contratado em 1974 por Wagner para a criação de um departamento voltado para o evangelismo e o crescimento de igrejas no Fuller Theological Seminary, dirigido pelo próprio Wagner, um cessacionista declarado que havia se convertido às manifestações sobrenaturais mais recentes até então. Neste período em que Wimber trabalhou no Fuller, teve de estudar líderes que aplicaram o método de crescimento de igrejas de Wagner mundo afora, e, assim, seu trabalho lidava constantemente com “manifestações sobrenaturais do Espírito” em diversos contextos. Entretanto, a experiência mais marcante teria sido quando, também em virtude de seu trabalho, Wimber entrou em contato com um movimento chamado de Esplendor da Glória [Afterglows], presente na igreja Calvary Chapel, na Califórnia. Além da manifestação do dom de línguas, estes cultos domésticos eram um espaço no qual a “liberação do Espírito” permitia experiências sobrenaturais que não seriam possíveis de se experimentar num pentecostalismo mais tradicional. Nas aulas do Fuller Seminary, Wimber e Wagner conduziam os alunos nas práticas de profecia e cura, tendo sempre em mente que os seminaristas deveriam estar abertos a experiências sobrenaturais jamais experimentadas antes.

Já nos anos 1990, após a criação da Vineyard Church, Wimber e sua busca por experiências mais intensas do Espírito o levaram a conhecer dois grupos. Primeiro, ele teria se aproximado de Benção de Toronto, também conhecida no português como Unção do Riso ou Unção dos Animais, pois após uma série de ministrações de Randy Clark na Toronto Airport Church, os fiéis teriam experimentado uma “liberação tremenda do Espírito” a ponto de não conseguirem conter sua alegria, e, portanto, riam por várias horas. Além disso, o Espírito os teria feito manifestar mensagens proféticas por meio de transes que lembrariam o movimento de alguns animais. Posteriormente, a Vineyard Church se desvincularia da igreja de Toronto, em virtude da discordância quanto a coerência das manifestações sobrenaturais na congregação canadense com as Escrituras e a teologia da Vineyard.

Os pastores John e Carol Arnott, da Toronto Airport Church, testemunhando sobre as manifestações sobrenaturais em Toronto

Outro movimento conhecido por Wimber foram os chamados Os Profetas do Kansas [Kansas City Prophets]. Este grupo era composto por quatro líderes carismáticos que afirmavam ter acesso a revelações do Espírito sobre o fim dos tempos, e isto seria atestado com sinais miraculosos nos cultos (como aparição de dentes de ouro, por exemplo). Entre os quatro “profetas”, estava Mike Bickle, que mais tarde fundaria a International House of Prayer (IHOP-KC). O movimento não se sustentou mediante às falhas no cumprimento de profecias e às denúncias de heresias (como a restauração do ofício apostólico, a ideia de Cobertura Espiritual e associações ao Movimento de Batalha Espiritual) e abusos de alguns dos “profetas” sobre os fiéis, em um dossiê elaborado por um pastor assembleano, Ernest Gruen, que então estava em Kansas City. No entanto, isto não foi empecilho para que Wimber convidasse Bickle e outros líderes do movimento profético do Kansas para conferências organizadas pela Vineyard.

A associação entre Wagner e Wimber atraiu outros líderes que buscavam experimentar as novidades que o Espírito Santo estaria fazendo no século 20. Um deles, Bill Johnson, era pastor de uma congregação da Bethel Church na cidade de Weaverville, na Califórnia. Após começar uma série de pregações sobre os dons espirituais que resultaram no crescimento da igreja, Johnson começou a frequentar as conferências da Vineyard com Wimber e os Profetas do Kansas, esperando que pudesse replicar as “visitações do Espírito” presentes nas conferências na congregação sob sua direção.

Insatisfeito por ter visto nas conferências algo semelhante ao que já ocorria em seu próprio contexto, Johnson decidiu visitar, com sua esposa Bennie, a Toronto Airport Church. Ao conhecer a Bênção de Toronto, ambos teriam retornado à Califórnia “radicalmente mudados”, como afirma um líder da Bethel entrevistado por Brad Christerson e Richard Flory em The Rise of Network ChristianityHow Independent Leaders Are Changing the Religious Landscape [O Surgimento das Redes Cristãs — Como Líderes Independentes Estão Mudando a Topografia Religiosa]. A comunidade em Weaverville teria experimentado um renovo semelhante ao da igreja de Toronto em 1994, e a congregação registrou um crescimento nunca antes visto em virtude das curas, profecias, liberações de palavra profética e exorcismos.

Bethel Church, em Redding — Califórnia (Foto: anewscafe.com)

Em 1996, Bill Johnson recebeu um convite da “igreja mãe”, em Redding, para pastorear a igreja, em virtude de seu sucesso em Weaverville. No momento, por conta das discordâncias com a guinada da igreja ao estilo da Toronto Airport Church, metade dos membros de uma igreja de 2 mil pessoas deixou a Bethel. Contudo, isto não abalou a nova liderança em Redding: iniciou-se um processo de desvinculação da Bethel com a Assembleia de Deus nos EUA, que durou cerca de 10 anos. Além disso, Johnson convidou Kris Vallotton, um dos presbíteros de quem esteve próximo no crescimento de Weaverville, para criar a Bethel School of Supernatural Ministries — BSSM [Escola de Ministério Sobrenatural da Bethel]. Nela, figuras como Peter Wagner, Mike Bickle, Randy Clark, Cindy Jacobs e Heidi Baker foram convidados para lecionar sobre a restauração do ofício apostólico, Batalha Espiritual, Autoridade Profética, e técnicas de cura e profecia.

O Empreendedorismo da Fé

Por conta da vinculação dessas lideranças a Peter Wagner e àquilo que ficou conhecido como Nova Reforma Apostólica (NRA), parece fácil concluir que personagens chave dos movimentos neo-carismáticos são fiéis seguidores das ideias de Wagner. Entretanto, embora tais lideranças ainda mantenham algumas ideias originárias da NRA, a articulação dessas ideias é distinta, e novos elementos foram adicionados, como veremos a frente. Por ora, uma característica desta associação com a NRA e as eventuais rupturas com ela precisa ser ressaltada: a ideia de empreendedorismo da fé.

Os seguidores da NRA defendem que a Igreja tem cinco ministérios, conforme descrito em Efésios 4:11–13, que diz:

E ele [Cristo] designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo.

A interpretação da NRA é de que por séculos a Igreja teria sufocado os ofícios de apóstolos e profetas. No entanto, em virtude da intensificação da Batalha Espiritual contra Satanás, a Igreja precisaria recuperar os “generais” para que esta guerra fosse vencida¹⁰. Para isso, o verdadeiro apóstolo era um empreendedor da fé. Não se trata de um líder religioso que invista financeiramente na igreja, mas de alguém que por ter acesso exclusivo a Deus e seus desígnios para o nosso tempo, teria liberdade para atuar além de fronteiras teológicas, denominacionais e burocráticas, sendo capaz de inovar (ou seja, empreender) quando fosse necessário —buscando sempre novas estratégias, “melhores” e “superiores”. Contudo, a ideia de empreendedorismo da fé abriu portas para que lideranças antes ligadas à NRA seguissem caminhos distintos das propostas originais do movimento. Parece, segundo Christerson e Flory, que as intenções de Peter Wagner ao propor o empreendedorismo da fé era que, nas igrejas já existentes, um apóstolo dirigisse a comunidade em uma estrutura piramidal¹¹. Entretanto, as lideranças apostólicas apresentaram outro modelo de estrutura eclesiástica.

Por exemplo, quando da desvinculação denominacional da Bethel Church com a Assembleia de Deus, Bill Johnson escreveu uma carta em 2006 explicando suas motivações. Nela, ele afirma:

Nossa decisão de nos desvincular das Assembleias de Deus não se deve a conflitos ou relacionamentos rompidos, mas sim ao que entendemos ser o chamado de Deus em nossa igreja e movimento. […]

A liderança de Bethel, as pessoas e a liderança distrital estão fazendo essa transição difícil com tanta honra e respeito quanto podemos dar um ao outro. […]

Embora ainda não o tenhamos articulado com muita clareza, nos sentimos chamados a criar uma rede [network] que ajude outras redes a prosperar — para sermos um dos muitos catalisadores do avivamento que está acontecendo. Nosso chamado parece único em relação à teologia e prática do chamado das Assembleias de Deus, a ponto de essa mudança ser apropriada. Cremos que ouvimos a voz do Senhor muito claramente a respeito dessa transição. Estamos no processo de convidar vários líderes apostólicos que mantiveram um relacionamento de longo prazo conosco para serem parte integrante da cobertura espiritual de nossa igreja.

Uma vez que as lideranças apostólicas têm liberdade para inovação e experimentar novas possibilidades, surgiram duas tendências dentro da NRA no século 21. A primeira é a proposta de um novo tipo de organização eclesiástica, as redes. Sem burocracia, assembleia de membros, ou corpo ministerial. A colaboração entre líderes por meio de cobertura espiritual é uma superação das ideias originais de uma “igreja piramidal” da NRA. A segunda é que, ao contrário das divisões históricas do evangelicalismo, novos ministérios não surgem a partir de uma percepção de “verdades esquecidas” na Igreja. Por exemplo, quando Darlene Zschech propôs a Adoração Extravagante como modelo de culto (que abordamos no texto anterior), sua intenção era resgatar um “estilo de vida” que, em sua visão, a igreja se esqueceu. Entretanto, seguindo o escrito por Bill Johnson quando afirma que o chamado da Bethel é “único”, novos ministérios não anulam o chamado de ministérios já existentes. A tarefa dos novos ministérios, ou melhor, redes, é influenciar os antigos naquilo que Deus estaria trazendo de novo. Como disse Mike Bickle quando questionado sobre as pretensões dos Profetas do Kansas, “Nós não queremos liderar um movimento. Não queremos ser responsáveis por igrejas. Nós só queremos ter nossa voz e fazer o que fazemos”¹². O objetivo não é mais colocar um apóstolo em cada igreja. A ideia agora é ser relevante e influenciar.

Esse novo modelo estrutural evidencia um certo rompimento de lideranças que cresceram ministerialmente na NRA com certas ideias de Peter Wagner. No entanto, para além disto, este novo modelo de organização está ligado ao surgimento de novas tendências teológicas que se percebem como herdeiras da NRA, mas que também afirmam superarem as estratégias dos anos 1990–2000¹³.

Essas tendências são conhecidas hoje como Teologia do Coaching e Teologia dos Sete Montes, e são os representantes mais significativos da adoração espontânea. É para lá que nos direcionaremos no próximo texto.

Notas

1^ Charles Taylor: The Ethics of Authenticity. Harvard University Press, 1991. p 65.

2^ Charles Taylor: The Ethics of Authenticity. p. 16.

3^ Charles Taylor: The Ethics of Authenticity. p. 5.

4^ Este movimento também ficou conhecido como a Terceira Onda do pentecostalismo. A Primeira Onda corresponde aos primeiros pentecostais e sua ênfase no batismo no Espírito Santo, evidenciado pela manifestação do dom de línguas. Já a Segunda Onda corresponde aos “carismáticos”, cristãos de igrejas tradicionais que concordariam com os pentecostais que os dons do Espírito não cessaram sua atividade na atualidade. Igrejas ligadas à Terceira Onda serão tema deste estudo, embora o enfoque não seja a comparação deste grupo a outros segmentos pentecostais. Para um estudo comparado, Cf. Emil Bartoș: The Three Waves of Spiritual Renewal of the Pentecostal-Charismatic Movement. Review of Ecumenical Studies, Jan/2015. p. 20–42; Mariana Reinisch Picolotto: O Pentecostalismo no Brasil: Uma Reflexão Sobre Novas Classificações. Contraponto, v. 3, n.1. 2016. p. 68–89.

5^ A história desta aproximação é contada por Brad Christerson e Richard Flory no capítulo The Origins of INC Christianity, em: The Rise of Network Christianity. Oxford University Press, 2017. Para mais detalhes, ver também Brian Stanley: The Global Diffusion of Evangelicalism — The Age of Billy Graham and John Stott. IVP, 2013; John G. Turner: Bill Bright and Campus Crusade for Christ — The Renewal of Evangelicalism in Postwar America. The University of North Carolina Press, 2008; Tim Dowley: Os Cristãos — Uma História Ilustrada.Martins Fontes, 2009. p. 141–144. Para um relato de dentro dos movimentos ligados à Terceira Onda do pentecostalismo, cf. Greg Laurie e Ellen Vaughn: Jesus Revolution — How Jesus Transformed an Unlikely Generation and How He Can Do It Today. Baker Books, 2018; Lonnie Frisbee, Roger Sachs: Not By Might, Nor By Power (3 vols). Freedom Publications, 2012; Kevin Springer e John Wimber: Riding the Third Wave: What Comes After Renewal?. Harper Collins, 1987.

6^ Brad Christerson e Richard Flory: The Rise of Network Christianity. p. 20–22.

7^ Brad Christerson e Richard Flory: The Rise of Network Christianity. p. 20–22. No site da IHOP-KC, é possível acessar uma declaração conjunta de Ernest Gruen e Mike Bickle afirmando que perdoaram um ao outro, e as denúncias de Gruen seriam retiradas. Contudo, há um questionamento quanto a precisão da afirmação da IHOP-KC, pois a partir de uma análise dos registros das acusações e também de uma leitura cuidadosa do documento de retratação e do dossiê em si, é possível concluir que Gruen teria apenas se retratado das acusações sem provas consistentes e daquelas que seriam comprovadamente injustas. Como não se encontram relatos posteriores de Bickle ou de Gruen, é difícil concluir sobre a questão.

8^ Brad Christerson e Richard Flory: The Rise of Network Christianity. p. 20–35.

9^ Brad Christerson e Richard Flory: The Rise of Network Christianity. p. 20–36.

10^ Em The Rise of Network Christianity, Christerson e Flory abordam apenas as propostas da NRA que serão pertinentes a uma reflexão sociológica do movimento. Para uma abordagem teológica, ver Augustus Nicodemus Lopes: Apóstolos — A Verdade Bíblica Sobre o Apostolado. Fiel, 2016.

11^ Brad Christerson e Richard Flory: The Rise of Network Christianity. p. 30, 54.

12^ Brad Christerson e Richard Flory: The Rise of Network Christianity. p. 25.

13^ Teófilo Hayashi, Victor Azevedo e Eduardo Nunes: Como Trazer o Céu Para a Terra?. Dunamis Hangouts, Jun/2019 e Tiago Brunet: O Problema — Aula 1. Desenhando a Igreja do Futuro, Out-Nov/2019. Brunet colabora com a ideia de superação das estratégias do passado quando apresenta sua distinção entre mandamento e instrução.

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Leonardo Cruz
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Written by Leonardo Cruz

Cristão, Presbiteriano, mestrando em História - UFF; voluntário na Associação Brasileira de Cristãos na Ciência (ABC²).

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